Conquista da sociedade civil! Vitória dos moradores! 👏🏻👏🏻
As praças públicas são essenciais no nosso bairro, especialmente diante da escassez desses espaços de convivência. A acessibilidade sempre foi uma prioridade, e por isso celebramos os frutos de lutas que começaram há muito tempo, impulsionadas pelas demandas dos moradores.
Desde 2014, a AMAF participa de discussões para melhorar a circulação de pedestres na Praça Mac Gregor, na Rua Araguaia. Em 2 de julho deste ano, enviamos um novo ofício à CET-RIO, agora com o apoio do movimento das mulheres empreendedoras da Rede Oré.
Essa conquista é resultado do esforço coletivo. Quando trabalhamos juntos, a Freguesia ganha. Agradecemos aos movimentos da Rede Oré, à Simone Vilas Boas, aos síndicos da Associação de Condomínios da Freguesia e aos frequentadores do local.
Agora, o arredor da Praça Mac Gregor possui faixas de pedestre (a saber, Rua Araguaia, Rua Geminiano Góis e Rua Joaquim Pinheiro).
Embora apartidária, a AMAF reconhece o trabalho da Prefeitura do Rio, do Prefeito Eduardo Paes, do Vereador Carlo Caiado e sua equipe, que facilitaram a realização dessas demandas.
Seguimos na luta por um bairro melhor para todos! 🫱🏻🫲🏼
Por outro lado, enquanto comemoramos esse avanço na mobilidade, lamentamos o surgimento de um novo quiosque com estrutura fixa no nosso bairro, coincidentemente nessa mesma praça, próximo à área dos brinquedos. Não somos contra o comércio e ao empreendedorimo, porém questionamos a falta de consulta e à escolha de tirar um espaço destinado à coletividade.
Segundo as informações que obtivemos por denúncias a partir do 1746, as obras do quiosque teriam sido autorizadas tanto pela Fundação Parques e Jardins (FPJ) quanto pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (SMFP). Por causa disso, mandamos ofícios aos dois órgãos pedindo revisão desse processo (leia o ofício à FPJ aqui, e o ofício à SMFP aqui).
Atualização: a luta contra o quiosque na praça foi matéria no Jornal O Globo (13/08/2024)! Compartilhamos trecho de fala do nosso diretor Sidney Teixeira:
De acordo com Sidney Teixeira, diretor da Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (Amaf), após tomar conhecimento do fato, o grupo entrou em contato com a prefeitura, por meio do serviço 1746, e descobriu que a obra é de um futuro quiosque. Em seguida, em 6 de agosto, foram enviados ofícios para a Fundação Parques e Jardins e para a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, que, segundo a entidade, deram a autorização para o início das obras. Desde então, eles não obtiveram qualquer resposta dos órgãos.
— Infelizmente, não sabemos nem quem é o proprietário. Pedi essa informação pela Lei de Acesso à Informação, mas o prazo para resposta é longo. Então, provavelmente não saberei disso tão cedo. Procurei no Diário Oficial informações relacionadas à Praça Mac Gregor e também não achei nenhuma referência a quiosque. Outro motivo que nos chateia é que, justamente quando a praça ganhou visibilidade, com a feira de artesãs da Rede Oré (realizada semanalmente aos sábados), o quiosque surgiu. Acreditamos muito nesse tipo de empreendimento que dialoga com o local, tem sensibilidade, e não gera todos esses tipos de danos — critica. (MORADORES da Freguesia se queixam de construção de quiosque comercial no meio de praça. Jornal O Globo – caderno Barra, Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2024).